Capítulo 7

Capítulo 7

Anteriormente em Vendetta...

Beatriz marcar jantar com Orlando e Cristiano, Eleonora se convida para o jantar, Marcelo recebe uma visita misteriosa à quem dá um dinheiro para que a pessoa não revele algo, Marcelo e Natacha se beijam, Natacha fica inojada com o beijo mas disfarça, Eleonora vai até a faculdade de Olavo.

CENA 1. FACULDADE/ CORREDOR. INTERIOR. DIA

Eleonora se aproxima de Olavo e Henrique.

ELEONORA - (Sarcastica) Suponho que este seja seu namorado.

OLAVO - Henrique, se importa...

HENRIQUE - Lógico que não.

Henrique sai.

OLAVO - O que você quer?

ELEONORA - (Sarcástica) Gatinho seu namorado não? Se eu não tivesse tentando dar o golpe do baú no Cristiano juro que roubava ele de você! Fala aí, ele é bom de cama?

OLAVO - Some daqui sua jararaca!

ELEONORA - Claro que eu saio, mas não sem deixar minha marca.

OLAVO - O que você vai fazer?

ELEONORA - Você vai ver.

Eleonora mexe na bolsa e tira num microfone sem fio. Eleonora sobe em cima de um banco e liga o microfone, todos que passam pelo corredor começam a prestar atenção.

CENA 2. FINANCEIRA DE ORLANDO/ SALA DE BEATRIZ. INTERIOR. DIA

Beatriz entra na sua sala.

BEATRIZ - Mas um dia de trabalho... Não sei porque, mas hoje acho que também será um dia decisivo! (Ri) Espero que eu não tenha que matar ninguém!

CENA 3. FACULDADE/ CORREDOR. INTERIOR. DIA

ELEONORA - Pessoal, peço um minuto da atenção de vocês.

Todos param e prestam a atenção em Eleonora.

ELEONORA - Principalmente à vocês mulheres dessa faculdade que têm namorados que estudam aqui e a vocês homens também. A verdade é: que vocês estudam com um viado, um gayzinho que adora dar. Ele é Olavo. (Apontando o dedo)

Todos olham para Olavo com um olhar de choque e repulsa.

ELEONORA - Isso mesmo, esse garoto, que infelizmente é meu irmão é um viado que adora dar vocês devem imaginar o quê. Ele também é um ladrão de namorados sabiam? Por isso prestem atenção nesse viado ele vai roubar seus namorados.

Olavo sai correndo chorando sob os olhares de todos presentes.

ELEONORA - O que foi meu irmãozinho? Acho que ele não ficou feliz com a máscara dele de gay já caiu.

Eleonora sai de cima do banco, todos estão perplexos.

CENA 4. CASA DE ORLANDO/ QUARTO DE CRISTIANO. INTERIOR. DIA

Cristiano está deitado na cama.

CRISTIANO - Essa nova secretária do meu pai... Acho que to começando a me apaixonar por ela.

CENA 5. FINACEIRA DE ORLANDO/ SALA DE BEATRIZ. INTERIOR. DIA

Beatriz está trabalhando. Beatriz olha para o lado.

BEATRIZ - (Pensamento) Esse tal filho do patrão... Acho que to começando a me apaixonar por ele.

CENA 6. FACULDADE/ BANHEIRO. INTERIOR. DIA

Eleonora está no banheiro, totalmente feliz, retocando a maquiagem. Olavo entra no banheiro chorando, Olavo tranca a porta, Eleonora percebe.

ELEONORA - (Irônica) Agora que você fica sozinho com mulher? É uma pena, porque eu sou sua irmã.

OLAVO - Você é uma cachorra vagabunda...

ELEONORA - Não sou eu que estou com a moral lá embaixo né maninho.

OLAVO - Pela sua brilhante atuação sabe o que você merece?

ELEONORA - Um belo agradecimento da sua parte. Eu te fiz um favor, eu tirei você do armário.

OLAVO - Você merece uma coisa bem melhor.

Olavo dá um tapa com ódio no rosto de Eleonora, que fica incrédula.

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Olavo puxa os cabelos de Eleonora e a joga no chão, Olavo senta no barriga de Eleonora.

OLAVO - (Furioso) É isso que você merece sua golpista vagabunda!

Olavo dá um tapa com toda força no rosto de Eleonora e começa a esbofeteá-la.

OLAVO - Você gosta de uns tapas né sua cachorra? Eu sei que gosta, sua vagaba!

ELEONORA - Para por favor.

OLAVO - Não! Eu só paro quando te matar! Golpista vagabunda! PROSTITUTA, eu dou por amor e você dá por dinheiro sua prostituta vagabunda! Você não passa de um monte de lixo!

Começam a forçar a porta, Olavo continua a esbofetear Eleonora com toda força, Eleonora já está sangrando. Marcelo entra no banheiro e tira Olavo de cima de Eleonora, que continua no chão sangrando.

MARCELO - Olavo, que isso?

OLAVO - Uma merecida duma surra nessa vagabunda!

ELEONORA - Você me paga Olavo! (Gritando) VOCÊ ME PAGA!

Eleonora se levanta sem condições, com a boca e o nariz sangrando muito. Eleonora vai cambaleando.

OLAVO - Me sinto de alma lavada.

MARCELO - Depois de sujar o chão do banheiro com o sangue da sua irmã?

OLAVO - Às vezes pra se limpar umas coisas tem que sujar outras.

MARCELO - Ela pode te denunciar Olavo, sabia?

OLAVO - Que seja, eu iria pra cadeia feliz sabendo que fiz um bom estrago naquela vagabunda.

MARCELO - Eu vou ter que te suspender dois dias.

OLAVO - Ok, só de ter dado uma surra naquela vagabunda já vale a suspensão.

CENA 7. CARRO DE ELEONORA. INTERIOR. DIA

Eleonora entra no carro sangrando, atordoada.

ELEONORA - Ele vai me pagar... Ah se vai!

CENA 8. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. DIA

Eleonora entra na casa atordoada, chorando. Sandro está na sala vendo um programa na televisão, Sandro fica pasmo ao ver o estado deplorável de Eleonora.

ELEONORA - (Chorando) Pai!

SANDRO - Eleonora! O que fizeram com você filha?

ELEONORA - Foi o Olavo, ele me bateu, me deu uma surra... Tá doendo muito pai.

SANDRO - Aquele garoto é um inconsequente! Mas isso não fica assim... Vamos denunciá-lo à polícia, ele vai pagar por ter te batido, na cadeia!

ELEONORA - (Pensamento) Se ele denunciar o Olavo à polícia, o Olavo pode querer se vingar e provar que eu tentei dar o golpe da barriga no Cristiano. (Para Sandro) Não! Vamos deixar tudo como está, temos que seperá-lo do garoto com quem ele tá, o Henrique.

SANDRO - Está certo filha.

ELEONORA - (Com os olhos vermelhos de ódio) Eu tenho um plano pai, um plano bastante ousado.

SANDRO - Que plano filha?

Eleonora começa a falar.

CENA 9. LA FRONTIÈRE/ COZINHA. INTERIOR. DIA

Alcides está na cozinha do La Frontière, conversando com Sandro pelo celular.

ALCIDES - Oi Sandro. Tudo sim, e com você? (Espantado) O quê? Eu vou ter que fazer isso? Desculpa Sandro, mas isso eu não faço nem morto! Mas eu conheço alguém que está desesperado por grana e faria até isso pra ganhar uma nota. Pode deixar, hoje à noite eu passo aí pra gente combinar uns detalhes e depois eu falo com ele... Mas eu vou querer uma gorda comissão, é só pra indicar mesmo... Ou você mesmo quer encontrar alguém disposto à isso por uma quantia tão pequena?

CENA 10. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. DIA

Sandro desliga o celular.

SANDRO - Pronto! Tudo feito Eleonora, hoje o Alcides vem aqui e acertamos os detalhes. Vamos seguir seu plano por enquanto.

ELEONORA - Eu não vou poder tá aqui hoje à noite... Vou jantar na casa do Orlando.

SANDRO - Tudo bem, não vai precisar.

CENA 11. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. TARDE

Henrique e Olavo estão sentados no sofá.

HENRIQUE - Você tem certeza que quer fazer aquela surpresinha ao seu pai hoje à noite?

OLAVO - Com certeza, eu sou filho dele e isso não vai mudar, quer ele quer não.

CENA 12. STOCKS-SHOTS. EXTERIOR. TARDE/NOITE

Anoitece na cidade paulistana, o ritmo agitado da capital é grande como em todos os dias.

CENA 13. FINANCEIRA DE ORLANDO/ ENTRADA. EXTERIOR. NOITE

Orlando e Beatriz estão na fachada da empresa. Orlando entra em seu carro.

ORLANDO - Vamos Beatriz pra minha casa?

BEATRIZ - Vamos.

Beatriz entra no carro que parte.

CENA 14. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE

Na sala de estar estão Sandro e Alcides conversando.

SANDRO - Amanhã, pela manhã quero que você traga ele aqui.

ALCIDES - Pode deixar.

Do nada entram Henrique e Olavo que flagram Alcides e Sandro conversando.

OLAVO - Eu vim aqui e agora eu não saio daqui até falar com o senhor pai.

CENA 15. CASA DE ORLANDO/ COZINHA. INTERIOR. NOITE

Cristiano, Orlando, Beatriz e Eleonora estão jantando. Cristiano repara nos machucados de Eleonora no rosto.

CRISTIANO - O que foi isso Eleonora?

ORLANDO - (Pensamento) Seja o que for é pouco perto do que ela merece.

ELEONORA - É que eu caí quando tinha ido passear e me machuquei.

CRISTIANO - Ah.

ORLANDO - Você é uma ótima funcionária Beatriz, eu adoro seu serviço... Você me foi indicada por um dos meus melhores amigos, o Mário que disse vagamente que você estava com trauma de pisar no restaurante dele... O La Frontière.

Eleonora fica pasma e deixa um copo de champanhe cair no chão, o copo se quebra.

CRISTIANO - O que foi Eleonora?

ELEONORA - (Gaguejando) Na... Na... Nada, não... Não foi nada.

A empregada entra e limpa tudo.

ORLANDO - Então Beatriz, como eu ia dizendo, pode me falar o motivo de você ter saído do La Frontière.

BEATRIZ - Eu não queria que ninguém soubesse... Mas de qualquer maneira todos saberiam.

Beatriz faz uma pausa e começa a se lembrar:

Beatriz fica extremamente nervosa, assim como todos, mas Beatriz fica mais tensa.
BEATRIZ - Solta a minha prima e deixa o meu chefe em paz!
Beatriz desfere dois tiros no peito do assaltante que cai morto no chão.

BEATRIZ - Lembram do assalto ao La Frontière?

Orlando e Cristiano fazem que sim, Eleonora fica tensa.

BEATRIZ - Eu fui a cozinheira que matei o assaltante com dois tiros no peito.

Cristiano, Orlando e principalmente Eleonora ficam pasmos ao ouvirem o relato de Beatriz.

 

A cena congela em efeitos avermelhados no rosto de Eleonora pasma ouvindo o relato de Beatriz.

https://www.youtube.com/watch?v=x_UL-Ud5MPo

 

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO