Capítulo 50
Último capítulo
Anteriormente em Vendetta...
Mário chega no aeroporto, Marcelo atira em Mário, Natacha fica arassada, Mário perde perdão a Natacha por ter terminado com ela, Marcelo foge do aeroporto sendo procurado ele marca o encontro com Eleonora a noite, Melisa chega em sua casa e ameaça entregá-la a polícia, Sandro a rende e diz que ela não vai entregar Eleonora, Beatriz e Cristiano se preparam para fugir, Henrique chega na casa onde rola uma confusão, Melisa tenta fugir da casa e é acertada por Sandro com uma enxada, Melisa fica desacordada, Sandro diz que a matou, todos se chocam, Henrique manda uma mensagem para Beatriz pedindo socorro, Beatriz entrega Eleonora a polícia, Eleonora foge de helicóptero de casa sendo perseguida, Sandro diz para Henrique que ele será seu brinquedinho o assustando, Henrique avisa a Esperança que há um complô e que todos correm perigo, na Avenida Paulista o helicóptero é perseguido e quase cai, o piloto ameaça pousar, Eleonora joga o piloto do helicóptero, Marcelo aluga um taxí enigmático, Beatriz e Cristiano temem Eleonora solta, Mário sai do hospital, Beatriz e Cristiano vão para o aeroporto, Esperança, Orlando e Rafael se encontram e Esperança diz que todos estão em perigo e eles correm para salver Natacha, Beatriz e Cristiano e Henrique respectivamente que estão em perigo e mau sabem, Beatriz recebe uma mensagem ameaçadora dizendo que se ela não voltar para casa Henrique morrerá, Beatriz e Cristiano voltam para casa, Sandro começa a enforcar Henrique, Mário e Natacha vão fazer ultrassom, como Mário não tem condições de dirigir chamam um taxí, Natacha entra no taxí antes de Mário e Marcelo parte com Natacha a ameaçando no carro, Mário e Esperança vão atrás do taxí, Natacha entra em trabalho de parto, Orlando vai desesperado para a casa de Beatriz, vejam abaixo a última e reveladora cena
CENA 22. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. DIA
Eleonora se levanta do sofá. Apontando uma arma para ambos que estão desesperados.
BEATRIZ - Para com isso e se entrega Eleonora. Tem tratamento, você vai se recuperar, Eleonora você é louca, você não vai voltar pra cadeia, você vai se tratar num hospital, calma, não faz besteira.
ELEONORA - CHEGA! CHEGA DESSE PAPINHO DE MOÇINHA DE NOVELA MEXICANA! (Imitando Beatriz) "Ah eu quero que você salve, tudo podia ter sido tão diferente". Para com isso songamonga, você me dá nos nervos!
BEATRIZ - Por que tanta obssessão comigo!? Eu matei o seu irmão em legítima defesa, EU NÃO ERA CÚMPLICE DELE NAQUELE MALDITO ASSALTO!
ELEONORA - Eu sei, sabe por quê? Porque EU, fui a mentora do assalto. Eu quem dei a ideia, sondei o Alcides quando eu tinha um caso com ele e dei a ideia, eu arquitetei tudo, eu fiz a cabeça do Alcides pra ele nos ajudar, incentivei o Sílvio.
BEATRIZ - Sua doente!
ELEONORA - Você lembra Cristiano, que na noite do crime eu me convidei pra jantar na sua casa? Foi pra ninguém desconfiar, nem meu pai.
Cristiano se lembra:
Cristiano prepara-se para ir embora, Eleonora entra.
ELEONORA - Oi amor.
Eleonora beija Cristiano na bochecha.
CRISTIANO - Eu já tava de saída!
ELEONORA - Ah que pena! Eu volto aqui mais tarde pra gente jantar juntos, ok?
CRISTIANO - Ok amor.
Cristiano sai.
ELEONORA - (Pensamento) Ae! Foi embora, ufa! Só vou ter que aturar esse chato e o pai dele agora de noite.ELEONORA - O tempo inteiro eu manipulei vocês, o tempo inteiro estava tudo debaixo dos narizes de vocês o mistério do assalto. E vocês não foram capazes de desvendar. Como são antas mesmo!
CRISTIANO - Claro!
BEATRIZ - Se você foi a responsável pelo assalto porque essa perseguição comigo? Pelo Cristiano? Você nem o amava!
ELEONORA - É mesmo, o Cristiano foi só um pretexto, ele foi uma pequena gotinha da água que ajudou o meu copo a transbordar. Você sabe por que eu te odeio tanto Beatriz? Por que quando eu te vejo, eu vejo a songamonga da Micheli! É ela quem eu vejo quando te olho!
BEATRIZ - Você é louca!
ELEONORA - CALA A BOCA! QUEM FALA SOU EU! Você é pior que ela, porque quando ela tirou o Sílvio de mim eu recuperei e foi fácil de destruí-la, você não, você tirou o Sílvio de mim de uma forma que (lacrimejando) EU NUNCA MAIS VOU RECUPERAR! VOCÊ O TIROU DE MIM PARA SEMPRE! O Sílvio era o melhor irmão, o melhor amigo, o melhor cuidador, o melhor amante que alguém poderia ter, ele era perfeito. E VOCÊ O TIROU DE MIM! Mas eu me vinguei (sorrindo) eu fui destruindo um a um ao seu redor, te destruindo aos poucos. Primeiro foi meu irmãozinho Olavo, mas o Olavo eu não matei, foi um acidente provocado pela minha armação e do meu pai, se não fosse por isso ele taria aqui vivinho da Silva até hoje! Depois eu matei aquele cãozinho sarnento do Toby que eu matei só pra te provocar, eu o esganei, foi um prazer ouvir o choro dele enquanto minha mão entrava no seu pescoço, a Catarina tadinha, sabia demais! Tinha que morrer, depois foi o Álvaro, aquele embecil foi mudar de lado só porque eu matei a amadinha dele, e no que deu? Sabotei a moto dele e ele estribichou na sua frente em plena Marginal Tietê, pelo que eu soube a morte dele foi horrível!
BEATRIZ - Você tá esquecendo do Alcides.
ELEONORA - O Alcides não fui eu, quem matou o Alcides foi você! Foi você quem matou o Alcides, Beatriz! E eu até lá achando que não você não era de nada hein! Me surpreendeu hein Bia! Palmas pra você!
Eleonora bate algumas palmas.
ELEONORA - A morte do Álvaro, só não foi pior que a da Joana, ela começou a me ameaçar, se tornou um perigo pra mim, então eu pensei: vou matá-la, mas em gratificação aos serviços vou aproveitar e ferrar a pessoa que ela mais odiava o HENRIQUE.
BEATRIZ - Ela não odiava o Henrique, ela o amava, do jeito torto dela, mas no fundo a Joana não era tão ruim quanto você, ela amava o Henrique no fundo.
ELEONORA - Dane-se! Aí eu fiz picadinho dela e incriminei o Henrique, infelizmente não deu. Ele se safou, por muito pouco. Aí veio seu julgamento e pra te dar um sustinho eu dei umas marteladas no seu advogado. Gente, como aquele velhote gritou hein! Os gritos dele ainda ecooam na minha cabeça até agora! E agora mesmo eu matei um piloto, o piloto queria descer sabe? Mas eu não, então eu fiz ele descer direto pro inferno. O problema é que eu tive que abandonar o avião num terreno baldio, roubar um carro e vir até aqui.
BEATRIZ - VOCÊ É UMA MONSTRA!
ELEONORA - Se a Natacha e o Henrique não fossem morrer também pelas mãos do meu pai e do meu cúmplice você poderia dizer isso a eles. É uma pena que não vai poder né songamonga? Ah vai sim, quando todos se encontrarem lá no quinto dos infernos.
BEATRIZ - JÁ CHEGA ELEONORA!
Beatriz entra em luta corporal com Eleonora pela arma, disputando a arma em cima, alguns tiros são disparados no teto, Cristiano tenta se proteger.
ELEONORA - SOLTA ESSA ARMA SONGAMONGA!
BEATRIZ - SOLTA VOCÊ SUA PSICOPATA!
Eleonora puxa a arma para baixo, a arma fica entre as duas que a disputam corpo a corpo, por isso não dá para ver quem está com a arma.
ELEONORA - EU VOU TE MATAR SUA SONGAMONGA!
MUITO RITMO! Um tiro é disparado entre as duas, a arma cai no chão e sangue começa a escorrer também.
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CENA 1. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
Eleonora e Beatriz se afastam uma da outra impactadas com o tiro. Beatriz sangra no joelho, ela cai no chão atordoada e sangrando, ainda acordada. Cristiano corre até ela, Eleonora rapidamente pega a arma.
ELEONORA - Eu avisei, não avisei! Mandei soltar a arma sua maldita, não soltou.
Eleonora aponta a arma para Beatriz e Cristiano, ela engatilha a pistola.
ELEONORA - Agora sim eu vou matá-los! Eu vou fazer o que por várias vezes eu não consegui!
Todos ficam apreensivos.
CENA 2. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
Sandro continua estrangulando Henrique furioso, Henrique está quase desmaiando. Quando se ouve batidas ouvindo do porão. Sandro gela por um instante, temendo pelo pior. Até que o porão se abre. Melisa aparece viva na frente de Sandro. Sandro e Henrique ficam em choque.
SANDRO - Não, não pode ser! Você!? VIVA!?
CENA 3. RUA. EXTERIOR. NOITE
Orlando entra apressado na rua da casa de Beatriz a toda com seu carro, ele para subtamente o carro na porta da casa. Ele pensa durante alguns segundos, observando a movimentação da casa. Até que ele pega o celular e liga para Mirtes aflito.
ORLANDO - Mirtes, pelo amor de Deus! Ajuda! A Eleonora está mantendo presos minha filha e o Cristiano na casa, ela tá surtada! Ela pode fazer uma besteira a qualquer momento.
MIRTES - Se acalma seu Orlando, estamos indo pra aí o mais rápido possível, não faça nada.
Mirtes desliga.
CENA 4. DELEGACIA/ SALA DO DELEGADO. INTERIOR. NOITE
Mirtes entra aflita na sala de Martins que está bastante tenso.
MARTINS - Novas!?
MIRTES - Novas sim! A Beatriz e o Cristiano não conseguiram fugir, eles estão na casa da Bia e a Eleonora os esta ameaçando de morte. Temos que ir urgente, antes que uma desgraça aconteça!
Mirtes e Martins saem correndo da delegacia.
CENA 5. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
Sandro pega a arma do rack e aponta para todos.
SANDRO - Agora eu vou matá-los! Eu garanto, nem que eu tenha que descarregar essa arma em você Melisa e depois te esquartejar como a sua filha fez com a cúmplice mas eu vou acabar com você! Sua demonia!
MELISA - Eu te odeio Sandro, você é um verme!
HENRIQUE - Não faz besteira Sandro.
SANDRO - CALA A BOCA SEU VIADO!
Rafael invade a casa também armado e aponta a sua arma para Sandro.
RAFAEL - Se você encostar num fio de cabelo deles eu te mato seu bandido de 5ª!
Rafael aponta a arma para Sandro que pega Melisa de escudo humano.
CENA 6. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
Beatriz e Cristiano continuam tensos na mira de Eleonora.
CRISTIANO - Abaixa isso Eleonora, não faz besteira!
ELEONORA - Cala a boca!
Orlando dá um forte chute e arromba a porta da casa. Ele entra e todos se assustam, Eleonora acaba disparando um tiro para o alto, deixando todos em choque.
ORLANDO - Solta eles Eleonora, a polícia tá vindo.
ELEONORA - Dane-se! Continuando da onde eu parei eu vou acabar com você sua songamonga. Eu vou te matar agora sua infeliz!
Eleonora dispara um tiro contra Beatriz, Orlando pula na frente e é baleado certeiramente no peito. Orlando cai no chão. Todos ficam em choque.
CRISTIANO - (Gritando) PAI!
https://www.youtube.com/watch?v=FzvhDizVlI4
CENA 7. RUA. EXTERIOR. NOITE
Marcelo continua acelerado no carro com Natacha dentro em trabalho de parto, Natacha sente fortes dores, está perdendo bastante sangue, todos desesperados. Mário está aflito na direção de seu carro que está perseguindo o taxí.
NATACHA - (Gritando) Ah! Para essa droga, eu to em trabalho de parto!
MARCELO - NUNCA! Você vai morrer aí dentro sua vadia!
No outro carro, Esperança e Mário desesperados.
ESPERANÇA - Meu Deus, nós temos que parar o Marcelo, aquela criança vai nascer dentro do carro!
O carro continua sendo perseguido, até que entra numa rua deserta e sem saída, lá o carro para de frente para um penhasco. Mário chega e aproxima seu carro.
MARCELO - Pronto Olívia, a última parada de nossas vidas.
Marcelo acaricia Natacha carinhosamente.
NATACHA - (Chorando) Pelo amor de Deus, Marcelo me deixa em paz! Eu não aguento mais, eu não aguento mais!
MARCELO - Vai ficar tudo bem viu!? Se não seremos um do outro, não seremos de mais ninguém (repetindo em tom doentio) de mais ninguém.
Marcelo coloca a mão no volante apreensivo.
CENA 8. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
Música: Amores Distantes (Instrumental) - Rodolpho Rebuzzi e Andre Sperling
BEATRIZ - (Em choque) Seu Orlando, por quê?
ORLANDO - Porque você Bia, sempre foi como uma filha pra mim... Eu nunca iria permitir que uma desgraçada como essa fizesse com você Beatriz, NUNCA.
Beatriz abraça Orlando desabando em lágrimas e segura sua mão.
BEATRIZ - O senhor vai ficar bem.
ORLANDO - Ô menina, você é um amor de pessoa, mas já é tarde. Eu sinto que chegou minha hora.
CRISTIANO - (Lacrimejando) Pai, por favor não fala isso pai, não fala.
ORLANDO - Eu desejo do mais profundo da minha alma que vocês sejam muito felizes. Saiam dessa, por favor. (Para Eleonora com dificuldade) E quanto a você Eleonora... Você, você vai pagar, você vai pagar muito caro, por tudo desgraçada.
Orlando vira o rosto e cerra os olhos falecendo.
BEATRIZ - (Histérica) Seu Orlando, NÃO! Não seu Orlando, por favor acorda.
CRISTIANO - (Chorando) Pai, pai por favor, por favor pai, acorda.
ELEONORA - (Batendo palmas) Que lindo espetáculo! Estou até emocionada. Mas é nisso que dá bancar o herói, acaba morto.
De longe se ouve algumas sirenes, Eleonora fica furiosa desesperada. Ela agarra Beatriz pela blusa e coloca ao lado de Eleonora apontando a arma para sua cabeça.
ELEONORA - Levanta songamonga! (Decidida) É AGORA OU NUNCA!
CENA 9. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
Sandro continua apontando a arma para Melisa, rapidamente ela puxa a arma da mão de Sandro, eles passam a disputar a arma, Henrique dá um soco no rosto de Sandro que cai no chão furioso, Melisa com a arma na mão aponta para Sandro.
MELISA - Agora quem vai te matar seu eu seu verme asqueroso! Maldito! Você arruinou a minha vida, jogou meu filho no crime e o outro você matou. Agora eu vou acabar com você seu miserável.
SANDRO - Você não vai me matar Melisa! Você não teria coragem!
MELISA - Duvida!
Melisa dispara um tiro em direção a Sandro que por pouco não pega na cabeça, mas bate no chão.
SANDRO - Desgraçada!
Ouve-se as sirenes da polícia se aproximando.
SANDRO - Miseráveis, eu vou acabar com vocês seus desgraçados!
A polícia invade a casa, Sandro sobe para os quartos desesperados, ele entra em seu quarto.
POLICIAL - Senhor Sandro Martinelli, por favor se renda!
O policial começa a tentar arrombar a porta, Sandro se desespera, ele abre a janela de seu quarto, ele olha para o chão e pula caindo, ele machuca os pés e sai correndo até seu carro, ele entra no carro e parte acelerado. Os policias saem e correm atrás dele. Na casa Henrique corre e abraça Rafael.
HENRIQUE - Obrigado Rafa, muito obrigado por tudo.
RAFAEL - Eu jamais permitiria que ele fizesse mau a você, o cara que eu amo.
Henrique sorri para Rafael e eles se beijam totalmente apaixonados.
CENA 10. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
BEATRIZ - Vai fazer o que sua maluca!?
ELEONORA - Cala a boca! (Para Cristiano) Só pra você ver como eu sou bozinha, eu vou te deixar vivo... Pelo menos alguém tem que sobrar pra contar a história né!? Diga adeus Cristiano, a mim e a sua namoradinha.
CRISTIANO - Eleonora não, por favor! Deixa a Beatriz em paz! Eu te suplico!
ELEONORA - Adeus Cristiano!
BEATRIZ - (Com lágrimas nos olhos) Eu te amo Cris, eu te amo muito viu!?
Eleonora sai da casa de Beatriz a levando segurando pela blusa apontando uma arma para sua cabeça, Beatriz anda com dificuldade por causa do tiro.
ELEONORA - Anda maldita, entra nessa joça!
Beatriz entra no carro, no banco do passageiro. Eleonora entra no banco do motorista, Cristiano sai para fora desesperado. Eleonora parte, logo o carro da polícia chega.
MIRTES - Cade a Beatriz e a Eleonora, Cristiano!?
CRISTIANO - A Eleonora, aquela maldita matou meu pai (chorando) ela matou meu pai e levou a Beatriz no carro.
Mirtes, Martins e Cristiano correm para o carro da polícia e partem desesperados atrás de Eleonora. No carro de Eleonora que está bem longe do da polícia.
BEATRIZ - Tá me levando pra onde!?
ELEONORA - Do que te interessa? Você sabe que eu vou te matar mesmo.
BEATRIZ - Você é muito doente! (Chorando desesperada) VOCÊ JÁ TIROU QUASE TUDO DE MIM, QUER MAIS O QUÊ HEIN? Minha amiga, minha credibilidade, meu genro, minha casa, minha dignidade, as pessoas a minha volta até meu cachorro você tirou de mim, o que mais você quer hein.
ELEONORA - Eu quero você Beatriz, eu quero tirar você de tudo e de todos. Eu quero acabar com você!
BEATRIZ - É uma verdadeira pena que daquela vez que você atirou em si mesma pra me incriminar não tenha morrido sua maldita.
ELEONORA - (Rindo) Ai como você é tola Beatriz! Quem atirou em mim naquele dia foi o Marcelo. Ele é quem ia te matar, eu só fui a isca, a ideia foi minha e eu só fui a isca, mas daí ele errou o tiro e acertou em mim. Ele mesmo confessou isso. E daí nos resolvemos unir o útil ao agradável e te incriminar.
BEATRIZ - Sonsa desgraçada!
Eleonora liga o rádio do carro numa estação qualquer.
ELEONORA - Dei uma ligadinha no rádio pra descontrair, eu espero que você goste das últimas músicas que vai ouvir na vida.
Na rádio está tocando a música Garganta de Ana Carolina.
ELEONORA - Ai! Como eu sou fã dessa música. (Cantarolando) Venho madrugada perturbar teu sono como um cão sem dono me ponho a ladrar atravesso travesseiro te reviro pelo avesso tua cabeça enloqueço faço ela rodar. (Para de cantar) CANTA COMIGO BEATRIZ.
Eleonora encosta a arma na cabeça de Beatriz a forçando a cantar.
BEATRIZ & ELEONORA - (Cantarolando)
Sei que não sou santa
Às vezes vou na cara dura
Às vezes ajo com candura
Pra te conquistar
Mas não sou beata
Me criei na rua
E não mudo minha postura
Só pra te agradar
Mas não sou beata
Me criei na rua
E não mudo minha postura
Só pra te agradar
BEATRIZ - (Parando de cantar) Se a gente tivesse conhecido em outras circustâncias Eleonora, tudo podia ter sido tão diferente...
ELEONORA - Quem sabe? Mas agora não importa, tudo vai ser como tem de ser. Mas até que tem razão (ironica) podiamos ter formado uma dupla musical por que não? Fala aí até que cantamos bem.
BEATRIZ - Só se for pra ser como Flora e Donatela.
Eleonora começa a ouvir sirenes da polícia se aproximando.
BEATRIZ - Acabou Eleonora. A polícia tá chegando.
ELEONORA - A última coisa que eu quero nessa vida é acabar com a tua raça, depois eu não importo com mais nada. Eu passaria toda a minha vida num manicômio feliz se esse fosse o preço da sua vidinha medíocre e miserável.
Eleonora chega num galpão.
ELEONORA - Chegamos, desce songamonga.
A música Garganta continua a tocar. Eleonora desce, ela leva Beatriz até o galpão onde há um helicóptero que seria para a fuga de Eleonora e Marcelo. Eleonora aponta aponta sua arma para Beatriz.
ELEONORA - (Sorrindo totalmente surtada) Acabou songamonga dos infernos!
https://www.youtube.com/watch?v=DxjJbRJFvNU&feature=plcp
CENA 11. RUA. EXTERIOR. NOITE
Sandro continua fugindo desesperado da polícia que o persegue de carro. A polícia atira no carro e acerta no tanque, o carro de Sandro começa a pegar fogo, ele tenta acelerar o carro que para por causa do fogo, ele tenta sair desesperado do meio das chamas.
SANDRO - (Gritando) Ah, socorro!
Os policiais saem do carro e conseguem tirar Sandro do carro, eles algemam Sandro.
POLICIAL - Seu Sandro Martinelli, o senhor está preso.
Sandro é levado para o carro furioso, ele entra algemado. Os policias dirigem o carro.
SANDRO - (Pensamento) Era só o que me faltava!
CENA 12. GALPÃO. INTERIOR. NOITE
Ouve-se sirenes da polícia se aproximando. Eleonora olha com um olhar doentio para Beatriz.
ELEONORA - (Em tom doentio) Tá ouvindo Bia!? São eles, a nossa platéia!
BEATRIZ - Você tá louca Eleonora! Abaixa essa arma, por favor.
ELEONORA - NÃO!
Mirtes, Martins e Cristiano entram. Mirtes e Martins armados.
MIRTES - Perdeu Eleonora, se renda, é o melhor pra todos!
ELEONORA - Ótimo! Está todo mundo aqui pro show!
MARTINS - Se entrega!
ELEONORA - NUNCA! Eu nunca vou me entregar.
Eleonora engatilha a arma e aponta para Beatriz.
ELEONORA - Agora sim sua maldita desgraçada eu vou te matar, você não sabe o prazer que eu to sentindo vendo essa tua cara de vadia desesperada. Vá pro inferno!
MUITO RITMO! Beatriz rapidamente puxa a arma da mão de Mirtes e dispara dois tiros certeiros no peito de Eleonora que cai no chão sangrando bastantes. A arma de Eleonora cai, todos ficam em choque, assim como Beatriz que se agacha até Eleonora perplexa, ela se lembra:
Beatriz desfere dois tiros no peito do assaltante que cai morto no chão. Todos ficam pasmos.
MIRTES - (Boquiaberta) Beatriz!
ELEONORA - É imprecionante... Como você sempre consegue!? Como Beatriz?
BEATRIZ - Eleonora, calma, por favor, vai ficar tudo bem.
ELEONORA - Você acabou comigo do mesmo jeito que você matou o homem que eu mais amava nessa vida (chorando) sua desgraçada! EU TE ODEIO, EU TE ODEIO, SONGAMONGA.
Eleonora vira a cabeça falecendo.
https://www.youtube.com/watch?v=DxjJbRJFvNU&feature=plcp
Todos ficam em choque, Beatriz segura a arma de Mirtes e começa a chorar inconsolávelmente, Cristiano abraça Beatriz a confortando olhando para Eleonora morta.
CRISTIANO - Acabou meu amor, (abalado) finalmente acabou Beatriz.
Beatriz, carinhosamente fecha os olhos de Eleonora.
BEATRIZ - (Chorando) Eu não queria que tudo terminasse assim Cris, eu não queria.
CENA 13. RUA. EXTERIOR. NOITE
Marcelo continua com o carro prestes a jogá-lo no barranco. Mário sai de seu carro e Esperança também, eles começam a bater desesperados no vidro do carro de Marcelo.
NATACHA - (Gritando) Ah, eu to tendo meu filho!
MÁRIO - Pelo amor de Deus, abre esse carro. (Chorando desesperado) Abre Marcelo, por misericórdia!
Esperança passa a ficar forçando a porta desesperada e Mário também. Mário consegue abrir a porta, Marcelo percebe. Ele coloca a mão no câmbio e o pé no acelerador.
MARCELO - Agora é tarde. Acabou pra gente.
MUITO RITMO! Marcelo acelera o carro em direção barranco a baixo, todos se desesperam. Natacha rola pelo banco do carro e sai, ela cai na margem do barranco. Mário e Esperança puxam Natacha da beira do barranco. O carro vai e fica a beira do barranco.
MARCELO - (Desesperado) PROSTITUTA DESGRAÇA! (Chorando) Eu te amei sua maldita, eu te amei muito.
O carro de Marcelo despenca barranco a baixo e cai, o carro explode numa alta explosão provocando a morte de Marcelo. Mário vai até o balcão e olha para o carro em chamas.
NATACHA - Me ajudem, meu filho tá nascendo!
Esperança e Mário correm para fazer o parto de Natacha desesperados. Mário segura a mão de Natacha, enquanto Esperança ajuda apolhando o bebê que já está nascendo.
ESPERANÇA - Força amiga! Você consegue, vai Natacha, vamos!
NATACHA - Ah!
MÁRIO - Vai Natacha, mais força!
Natacha geme muito e faz mais força, o bebê sai chorando. Esperança segura.
ESPERANÇA - Nasceu amiga, você conseguiu! Você conseguiu. Segura.
Esperança oferece o bebê a Natacha que olha, ela pega a criança emocionada. Ela e Mário seguram o menino de Natacha.
MÁRIO - Nosso filho nasceu meu amor.
NATACHA - Mário, eu não sei de quem é o pai.
MÁRIO - Não importa, o que importa é que eu aprendi a amar ele assim como você deve ter aprendido e por tanto ele é meu filho, não importa o sangue que corre em sua veia.
Natacha sorri, ela beija Mário emocionada.
CENA 14. GALPÃO/ LADO DE FORA. EXTERIOR. NOITE
Beatriz, Cristiano, Mirtes e Martins já estão fora do galpão, em choque ainda com tudo, principalmente Beatriz.
MIRTES - Quem diria hein Beatriz, finalmente você terá paz.
BEATRIZ - Mesmo as custas de morte de um ser humano.
CRISTIANO - Era ela ou você Beatriz.
BEATRIZ - Eu sei, mas de certa forma eu to aliviada.
MIRTES - Eu sempre soube que seria assim, o destino de vocês estava traçado, uma ia acabar com a outra.
Um funcionário do IML sai do galpão carregando a maca com o corpo de Eleonora coberto por um pano branco, todos observam ainda incrédulos com o que aconteceu. Beatriz vai até o funcionário que carrega a maca com Eleonora.
BEATRIZ - Por favor... Posso?
Música: The Goodbye Boy (Instrumental) - Rodolpho Rebuzzi e Andre Sperling
O funcionário faz que sim, Beatriz descobre o rosto de Eleonora, ela acaricia seu cabelo.
BEATRIZ - Tudo podia ser tão diferente Eleonora, não era pra ter sido assim, descanse em paz Eleonora.
Beatriz novamente cobre o rosto de Eleonora com o pano, o funcionário coloca Eleonora no carro do IML e parte. Beatriz vai até Cristiano e o abraça derramando algumas lágrimas aliviada.
BEATRIZ - Acabou, obrigado meu Deus, finalmente acabou!
CENA 15. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE
Melisa está sentada no sofá, ao lado de Henrique e Rafael, chorando inconsolável pela morte de Eleonora arassada.
MELISA - Minha filhinha, morta!?
HENRIQUE - Sim Melisa, infelizmente a Eleonora foi morta pela minha prima, mas tenta entender foi em legítima defesa, ela não queria...
MELISA - Eu entendo Henrique, no lugar da sua prima eu acho que faria o mesmo. Era ela ou a Eleonora. Mas eu também não queria que ela terminasse assim, eu sei que ela fez muita coisa ruim e que deveria pagar, mas eu não queria vê-la assim, meu Deus, por quê? Eu perdi todos os meus três filhos. Por que a vida foi tão injusta comigo Henrique, o que eu fiz?
HENRIQUE - Não sei, a vida foi injusta com todos nós, mas cada um de nós foi responsável por traçar nosso próprio destino, (segurando a mão de Melisa) agora nos resta seguir em frente, de cabeça erguida.
Melisa e Henrique se abraçam. Melisa continua chorando inconsolável.
CENA 16. STOCK-SHOTS. EXTERIOR. NOITE/ DIA
Música: Total Eclipse of the Heart - Bonnie Tyler
Um lindo e ensolarado dia amanhece, pessoas por todos os lugares dando ritmo e a agitação a grande cidade.
CENA 17. CEMITÉRIO. INTERIOR. DIA
Muitas pessoas estão no enterro de Eleonora arassadas, quase todos, até Sandro que conseguiu uma autorização especial estão no enterro. p caixão é colocado na cova e o padre começa a falar, todos fazem silêncio.
PADRE - Deus eterno, misericordioso e todo poderoso, nós nos pedimos pela alma de Eleonora Martinelli... Peço que o senhor misericordioso que aceite sua probre alma no convivio de paz e harmônia que há aí no céu. Que vos dignei ressucitá-lo como vossos santos no dia da ressureição e da recompensa. Perdoai vossos pecados para que alcansem junto a vos a vida imortal no reino eterno por Cristo nosso senhor. Recebei óh pai nossos irmã Eleonora que tanto amastes nessa Terra, livra-la de todos os maus, que alcanse o descanso eterno, amém.
TODOS - Amém.
Começa o sepultamento. Melisa está arassada, inconsolável. O caixão termina de descer, Melisa pega o primeiro palmo de terra e lança sobre o caixão, arassada. Logo os coveiros começam a enterrar Eleonora jogando terra sobre o caixão. Beatriz vai até Melisa para consolá-la.
BEATRIZ - Dona Melisa, me perdoa, por favor...
MELISA - Não tenho nada em te perdoar, você fez o que fez pra se defender. No seu lugar, provavelmente teria feito a mesma coisa, eu sei que ela fez muito mau e que não merecia nenhuma das minhas lágrimas (chorando) mas eu sou mãe, ou melhor, eu era mãe. Tá doendo muito sabe?
BEATRIZ - Sim sei, mas todos merecem um pouco de misericórdia.
Beatriz abraça Melisa, Beatriz pega um buque de rosas e lança sobre o caixão de sua rival. Logo todos fazem o mesmo. Beatriz consola Cristiano pela morte de Orlando.
BEATRIZ - Meu amor eu também sinto muito pela morte do seu pai.
CRISTIANO - Eu ainda não me conformo (lacrimejando) mas nós vamos seguir a diante, como sempre superamos e conseguimos. Meu amor.
Beatriz abraça Cristiano.
CENA 18. HOSPITAL/ QUARTO DE NATACHA. INTERIOR. DIA
Natacha está em seu quarto, ao lado de seu bebê, Mário entra.
MÁRIO - Oi amor, tá melhor?
NATACHA - Sim, melhor do que nunca Mário, tudo o que eu sempre sonhei está acontecendo, você ao meu lado, as pessoas que eu amo estão bem, meu filho ao meu lado, finalmente a justiça sobre meu passado aconteceu, eu to livre de uma vez por todas do Marcelo. Tudo que falta pra eu ser totalmente feliz é ser inocentada pela morte do Valdez.
MÁRIO - Pode ter certeza que isso vai acontecer... Mas Natacha, queria te dizer uma coisa... Eu não sei como você vai reagir, mas lá vai. Eu pretendo ir morar em Paris.
NATACHA - Se você for, eu vou junto. Agora eu não te largo nunca mais Mário.
MÁRIO - Você é realmente incrível Natacha. Vamos em breve, só vamos ajeitar algumas coisas antes.
Natacha e Mário se beijam apaixonados.
CENA 19. CEMITÉRIO. EXTERIOR. DIA
Música: O que é que tem? - Jorge e Mateus
Henrique entra no cemitério segurando um buquê de flores, ele vai até o túmulo de Olavo e se abaixa.
HENRIQUE - É Olavo, como tudo mudou desde que você morreu, você foi a pessoa que eu mais amei durante muito tempo, eu nunca vou te esquecer... Mas a vida é assim, a gente não pode ficar preso há algo que jamais teremos de volta. Você me marcou muito, o nosso amor me mostrou que não precisamos ser iguais a todos e muito menos como todos querem que sejamos. Ninguém é perfeito, todos sómos imperfeitos e uma das piores imperfeições é querer que todos sejam perfeitos. Finalmente a vida de todos está entrando nos trilhos novamente, de onde você estiver espero que nunca me esqueça e que esteja orgulhoso de mim.
Henrique coloca um buquê no túmulo de Olavo e sai do cemitério de cabeça erguida pronto para iniciar uma nova fase em sua vida.
CENA 20. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. COMEÇO DE TARDE
Melisa está na sala, ao relento, pensativa. Até que Novaes entra com um buquê de rosas.
MELISA - Novaes!?
NOVAES - Oi Melisa. Eu sinto muito pela morta da sua filha.
MELISA - Eu também Novaes, eu também.
NOVAES - Há males que vem pra bem Melisa...
MELISA - (Cortando) Eu sei e a morte da minha filha foi um desses.
NOVAES - Eu vim aqui Melisa porque com a morte da sua filha eu percebi que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, pode ser que amanhã seja tarde... Eu to gostando muito de você Melisa.
MELISA - Eu também Novaes.
NOVAES - Aceita ser minha mulher?
Novaes oferece o buquê a Melisa que aceita. Ela olha para Novaes e ambos se beijam. Rafael e Henrique descem as escadas.
RAFAEL - Licença, licença.
Melisa e Novaes param de se beijar.
HENRIQUE - Sem querer interromper é que eu e o Rafael estamos indo fazer uma visita a minha irmã.
MELISA - Ok, é verdade que vocês vão pro Rio de Janeiro?
HENRIQUE - Sim, daqui há algum tempo, agora vou indo.
Henrique e Rafael se vão. Novaes e Melisa voltam a se beijar.
CENA 21. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. COMEÇO DE TARDE
Esperança está em na sala, pensativa. Até que a campainha toca, ela atende Henrique e Rafael.
ESPERANÇA - Oi.
RAFAEL - Oi Esperança, podemos entrar?
ESPERANÇA - A Beatriz não tá.
HENRIQUE - Queremos falar com você Esperança.
ESPERANÇA - Entrem, senten-se.
Eles entram e se sentam no sofá. Esperança se senta ao lado.
ESPERANÇA - Querem um café, um suco, uma água?
RAFAEL - Não, obrigado. Queremos apenas conversar. Esperança, eu sinto muito pelo que aconteceu conosco no passado...
ESPERANÇA - Rafael, não quero voltar nesse assunto. Eu te larguei e depois você teve um lance com meu irmão, a culpa foi minha, você não tem nada que se desculpar.
RAFAEL - Mas todos saímos magoados naquela época e você até hoje está assim.
Esperança abaixa a cabeça.
ESPERANÇA - Eu não quero atrapalhar a vida de vocês, eu confesso que gosto ainda de você, mas eu já entendi que você é do meu irmão.
RAFAEL - Esperança, não quero que fique clima estranho entre nós, poxa, nós sómos amigos lembra?
ESPERANÇA - Nem eu, mas eu vou superar, eu juro. Eu vou te esquecer como homem, bem lá no fundo Rafa eu tentei esses anos todos te esquecer, consegui fingir pra mim mesma que consegui, mas não, eu menti pra mim mesma, e foi só te ver de novo na minha vida que tudo voltou, mas dessa vez eu vou conseguir. (Dando um sorisso tímido) Eu quero que vocês e dois sejam muito felizes juntos. Porque eu os amo bastante e não quero vê-los infelizes. Prometam que farão um ao outro felizes.
HENRIQUE - Eu prometo.
RAFAEL - Eu também Esperança.
ESPERANÇA - Vocês felizes, eu também ficarei muito feliz.
Esperança, Henrique e Rafael dão um abraço coletivo, todos bastante emocionados.
CENA 22. LA FRONTIÈRE/ SALÃO. INTERIOR. COMEÇO DE TARDE
Beatriz entra no salão com Cristiano onde só está Mário. Ela se senta numa mesa, Mário vai até ela.
MÁRIO - Beatriz, Cristiano! Que surpresa boa!
CRISTIANO - Oi seu Mário.
BEATRIZ - Oi Mário, eu fiquei sabendo que você pretende vender o restaurante...
MÁRIO - Sim, mas o que tem Beatriz?
BEATRIZ - Mário, eu estou interessada em comprar o La Frontière.
https://www.youtube.com/watch?v=DxjJbRJFvNU&feature=plcp
MÁRIO - O quê?
BEATRIZ - Isso mesmo Mário, me vende o restaurante. Eu prometo que vou fazê-lo continuar prosperando como sempre.
MÁRIO - Eu não duvido disso, mas eu me surpreendi, pois foi aqui Beatriz que você passou uma das piores experiencias da sua vida. Foi nesse restaurante que começou seu calvário.
BEATRIZ - Eu sei, mas tudo já ficou pra trás, num passado que eu ainda sinto presente como se fosse ontem, mas que ao mesmo tempo sinto como se tivesse tão distante como se ouvesse acontecido há uma década.
MÁRIO - Ok então Beatriz, será um prazer negociar com você.
BEATRIZ - Boa sorte em Paris viu seu Mário, mas não se esqueça de nós.
MÁRIO - Nunca Beatriz, jamais esquecerei de vocês.
BEATRIZ - Mudando o astral porque não estou pronta pra mais um despedida agora, quero uma champanhe pra comemorar!
MÁRIO - É pra já!
Mário vai até a cozinha e trás uma garrafa de champanhe e três taças. Ele estoura a champanhe e serve as taças, todos comemorando.
BEATRIZ - Um brinde a felicidade e a nova e próspera fase que está se iniciando em nossas vidas.
Todos brindam sorridentes e muito felizes a nova fase de suas vidas.
CENA 23. STOCK-SHOTS/ PASSAGEM DE TEMPO. EXTERIOR. DIAS/ NOITES
Música: Usher - Scream
CENA 24. DELEGACIA/ SALA DO DELEGADO. INTERIOR. DIA
Martins está na sala encerrando mais um plantão vestido para festa. Mirtes entra, também em clima de festa e animada.
MARTINS - Como estou?
MIRTES - Lindo pra variar e eu?
MARTINS - Maravilhosa como sempre meu amor.
Mirtes e Martins se beijam.
MIRTES - Vamos pro casamento da Bia e do Cris?
MARTINS - Sim, ah, já ia me esquecendo, hoje é o último dia de investigação sobre a morte do Alcides, como não temos nenhuma pista de quem matou o Alcides vamos ter de que arquivar o caso. Já avisou aos suspeitos?
MIRTES - Não, mas tenho certeza que um deles especialmente ficará muito feliz com a notícia.
MARTINS - Eu também acho.
MIRTES - Sejamos sinceros? O Alcides fez por merecer a morte, ele tava ameaçando e chantageando muita gente, uma coisa que aprendemos nesses últimos meses é que qualquer pessoa pra se proteger, seja proteger sua vida, um patrimonio, qualquer coisa ou proteger alguém que ama é capaz de matar e morrer sem medir esforços.
MARTINS - É mesmo, agora vamos antes que cheguemos no casamento mas atrasado que a noiva.
Martins e Mirtes saem da sala do delegado.
CENA 25. NOVA CASA DE ESPERANÇA/ QUARTO DE ESPERANÇA. INTERIOR. DIA
Esperança está se arrumando para ir ao casamento, quando o telefone toca. Ela atende Mirtes.
ESPERANÇA - Alo Mirtes, tudo bem?
MIRTES - Tudo sim, tenho uma notícia pra você.
ESPERANÇA - Boa ou ruim?
MIRTES - Depende do ponto de vista... Nós arquivamos o caso do Alcides, Esperança. Como não descobrimos quem o matou tivemos de arquivar.
ESPERANÇA - Ok, só isso?
MIRTES - Sim, só estamos avisando todos os suspeitos por avisar mesmo.
ESPERANÇA - Ok, tchau, até no casamento.
MIRTES - Até.
Mirtes desliga, Esperança sorri ironica.
ESPERANÇA - Agora ninguém mais vai saber que quem matou Alcides Brandão fui eu. Eu não podia permitir que ele fizesse mau a mim e as pessoas que eu amo. Não podia.
Esperança se lembra:
Esperança está na sala da casa que está vazia, conversando com Alcides no celular.
ALCIDES - É claro que é pra você vir pra cá agora!
ESPERANÇA - Mas eu ainda não...
ALCIDES - (Cortando) E traga o dinheiro, to nem aí se você não tem ou não quer me pagar, se você não trouxer, você já sabe muito bem o que vai te acontecer né?
ESPERANÇA - Sei sim Alcides.
ALCIDES - É bom mesmo! Te quero aqui em no máximo meia hora, to com preguiça de ir aí ou te encontrar no galpão.
ESPERANÇA - Mas eu não sei onde é sua casa!
ALCIDES - Acabei de te passar o endereço da minha casa como você não tem? Vê na sua caixa de mensagens! Já sabe, te espero aqui e é bom você estar aqui. Senão nem preciso dizer o que vai acontecer com você né?
Alcides desliga o celular.
ESPERANÇA - Eu vou sim Alcides, mas eu serei a última visita que você irá receber.
Esperança abre o armário, ela abre uma caixa de sapato cheia de bijuterias, nessa caixa há uma sacola amarela, ela abre e tira uma pistola de lá. Ela guarda a pistola na bolsa.
Em seguida, ela se lembra:
ELEONORA - Eu vou te matar Alcides! Acabou pra você!
Eleonora puxa a faca da bolsa e parte em direção a Alcides que pega a faca de Eleonora, ela puxa a faca e acaba passando de raspão na sua barriga e sangrando e manchando a faca de sangue.
ELEONORA - SEU DESGRAÇADO!
Eleonora toma a faca de Alcides. Alcides a pega no colo com faca e tudo e joga dentro de seu quarto.
ALCIDES - Você vai esperar aí Eleonora! Eu tenho uma visitinha agora!
ELEONORA - Alcides não! ALCIDES! É a Beatriz que tá vindo aqui né?
Alcides dá um sorisso intrigante ao olhar para Eleonora. Alcides fecha a porta e tranca Eleonora no quarto. Eleonora ouve os passos dele até a cozinha, ela bate forte na porta, provocando os ruídos. Ela acaba deixando a faca cair e furiosa, começa a andar de um lado para o outro, acabando por chutar a faca para debaixo da cama.
Alcides está voltando do corredor dos quartos, ele se senta numa cadeira e começa a contar os segundos no seu relógio de pulso.
ALCIDES - Não vai furar comigo não né? Senão vai ver o que acontece com você!
Logo alguém que Eleonora não sabe quem é entra na casa e este alguém é Esperança. Esperança entra com a arma na mão e luvas de couro, ela vai até a cozinha onde está Alcides, Alcides ao se deparar fica assustado.
ALCIDES - Vai fazer com isso? Não, por favor não! Não faz isso! Pelo amor de Deus NÃO!
A pessoa levanta a arma e aponta para Alcides. Ela dispara um tiro no peito de Alcides, que leva a mão ao peito, logo sobe a mão e a vê cheia de sangue.
ALCIDES - (Com dificuldade) DESGRAÇA!
A pessoa dispara outro tiro no peito de Alcides que começa a virar o rosto, começando a gemer, logo a pessoa dispara mais um tiro no meio da testa de Alcides que falece. Esperança sai da casa.
ESPERANÇA - Agora chegar de relembrar o passado e vou me arrumar antes que chegue atrasada no casamento.
CENA 26. PRESÍDIO/ PÁTIO. EXTERIOR. DIA
Música: Infiltrado - Bajofondo
Sandro e vários outros presidiários estão tomando banho de sol na penitenciária. Sandro está conversando sigilosamente com outros presos.
SANDRO - E aí caras, então aquele marmanjo lá não pagou aquelas paradinhas que nós vendemos pra ele.
PRESIDIÁRIO - Então chefinho, tu quer que nós dê uma surra nele?
SANDRO - Pode dar sim, dá uma bem dada que é pra ele aprender, se não aprender da próxima ele bate as botas.
Sandro vai até o tal presidiário, com vários presidiários de sua nova 'gangue' o seguindo, eles começam a dar uma surra num presidiário, vários presos se juntam e começa uma briga generalizada. Sandro se deita tranquilamente num pano forrado no chão para tomar sol com óculos escuros, todo estiloso, ele tira do bolso um celular e começa a se comunicar com alguém de fora do presídio da gangue.
CENA 27. LA FRONTIÈRE (PARIS - FRANÇA)/ SALÃO. EXTERIOR. NOITE
Natacha entra sorridente no salão do La Frontière.
NATACHA - Pronto Mário, já deixei o Junior na escola. Mário, tenho uma coisa pra te dizer, lembra aquele dia em que você foi cortar o cabelo? Então, eu peguei uma amostra pra fazer DNA.
MÁRIO - Você o quê?
NATACHA - Desculpa, mas eu não aguentei de curiosidade.
MÁRIO - Você já viu o resultado?
NATACHA - Não, eu me senti mal por causa disso e deixei pra você decidir se abrimos o exame ou deixamos essa história pra trás de uma vez por todas.
MÁRIO - O pai do Junior sou eu, e mesmo que o sangue dele fosse do Marcelo o que eu não sei e não faço a menor questão de saber ele continuaria sendo meu filho.
NATACHA - Será que um dia iremos contar a verdade a ele?
MÁRIO - Não sei meu amor, mas seja o que for que o destino nos reserve daqui pra frente nós estaremos juntos, firme e fortes. Como sempre estivemos.
Natacha abraça Mário, ela tira da bolsa o resultado lacrado. Ela entrega a Mário.
NATACHA - Faça o que quiser com isso.
Mário pega um esqueiro e queima o exame, ele coloca no cinzeiro. Enquanto o exame queima dá para ver rapidamente contra a luz a conclusão do exame que nem Natacha nem Mário vê, a conclusão atesta negativo.
MÁRIO - Mudando de assunto, eu tava aqui me lembrando é hoje o casamento da Bia e do Cris.
NATACHA - É mesmo, depois vamos falar com eles pelo skype. Tomara que eles sejam tão felizes quanto nós.
MÁRIO - É mesmo Olívia.
NATACHA - Sabe que pela primeira vez eu sinto orgulho que me chamem de Olívia, agora a Olívia não deve mais nada a ninguém, ao Marcelo, a ela, até a justiça a inocentou de tudo. Eu sou sua Mário, sua Natacha, sua Olívia, só sua.
Mário e Natacha se beijam apaixonadamente.
CENA 28. BUFFET/ SALÃO. INTERIOR. DIA
Música: The Goodbye Boy (Intrumental) - Rodolpho Rebuzzi e Andre Sperling
A cerimonia de casamento de Beatriz e Cristiano está lotada totalmente. Nela estão Esperança, Henrique, Rafael, Novaes, Melisa, Mirtes, Martins dentre muitos outros. Cristiano está no altar tenso por causa de Beatriz. A música começa, Beatriz vai entrando vestida lindamente de branco com véu e grinalda, com uma barriga um tanto grande devido a gravidez. Ela caminha até Cristiano. Os olhos de ambos brilham apaixonados e deslumbrados. Ela chega ao altar, ela e Cristiano se ajuelham diante do juíz de paz que começa a falar.
JUÍZ DE PAZ - Estamos aqui hoje para realizar diante de todos e de Jesus Cristo nosso senhor a união de duas almas gemeas que nas estradas da vida tiveram seus caminhos traçados por riscos de dor e sofrimento, mas que lutaram e hoje estão aqui festejando uma união. Estes são Beatriz Marcondes e Cristiano Campos. Senhor Cristiano, por favor repita comigo. Eu, Cristiano Campos prometo amar-te e respeitar-te na saúde e na doença.
CRISTIANO - Eu, Cristiano Campos prometo amá-la na saúde e na doença.
JUÍZ DE PAZ - Na riqueza e na pobreza.
CRISTIANO - Na riqueza e na pobreza.
JUÍZ - Na alegria e na tristeza todos os dias de minha vida.
CRISTIANO - Na alegria e na tristeza todos os dias de minha vida.
JUÍZ - Até que a morte nos separe.
CRISTIANO - Até que a morte nos separe.
JUÍZ - Senhor Cristiano Campos, o senhor aceita Beatriz Marcondes como sua legítima esposa?
CRISTIANO - Sim seu juíz, aceito.
Cristiano coloca a aliança no dedo de Beatriz.
JUÍZ DE PAZ - Senhora Beatriz, por favor repita comigo. Eu, Beatriz Marcondes prometo amar-te e respeitar-te na saúde e na doença.
BEATRIZ - Eu, Beatriz Marcondes prometo amar-te e respeitar-te na saúde e na doença.
JUÍZ DE PAZ - Na riqueza e na pobreza.
BEATRIZ - Na riqueza e na pobreza.
JUÍZ DE PAZ - Na alegria e na tristeza todos os dias de minha vida.
BEATRIZ - Na alegria e na tristeza todos os dias de minha vida.
JUÍZ DE PAZ - Até que a morte nos separe.
BEATRIZ - Até que a morte nos separe.
JUÍZ DE PAZ - Senhora Beatriz Marcondes, a senhora aceita Cristiano Campos como seu legítimo esposo?
BEATRIZ - Aceito seu juíz.
Beatriz coloca a aliança no dedo de Cristiano.
JUÍZ DE PAZ - Então pode beijar a noiva.
Beatriz e Cristiano se beijam. Todos levantam e aplaudem de pé. A imagem passa pelo rosto de todos extremamente emocionados com a linda cerimônia.
CENA 29. PARQUE DO IBIRAPUERA. EXTERIOR. DIA
A música continua. Na capital amanheceu um dia lindo, o mais lindo dia de todos. O parque amanheceu belo e saudável como sempre. Beatriz e Cristiano passeiam no parque as margens do lago, abraçados dando alguns amaços. Cristiano pega um jornal jogado no chão e vê a data.
CRISTIANO - Essa data te lembra algo amor?
BEATRIZ - Lembra sim, lembra o dia em que começou meu calvário e de muitas outras pessoas. O dia do assalto ao La Frontière. Um dia que eu já superei e hoje eu posso viver tranquilamente com o grande amor da minha vida, sabe por quê?
CRISTIANO - Não, fala.
BEATRIZ - Porque o nosso amor tem o dom de superar tudo, enfrentar todos os obstáculos, vencer as dificuldades e continuar ali, se fortalecendo a cada dia.
CRISTIANO - E continuaremos sempre de cabeça erguida, ontem, hoje e SEMPRE, assim como nosso amor será....
BEATRIZ & CRISTIANO - Para sempre.
Beatriz e Cristiano se beijam apaixonadamente como nunca antes mostrando o quão grande é o amor que vos manteve unidos durante tudo o que juntos viveram.
A cena congela em efeitos avermelhados nos rostos de Beatriz e Cristiano dando um lindo beijo apaixonado.
https://www.youtube.com/watch?v=GTIDfT4-tYQ
FIM
Nota do autor: Bem, escrever Vendetta não foi uma das missões mais fáceis, foi muito bom escrever para vocês, mas também foi um grande desafio instigante. Foi prazeroso, trabalhoso, dificultoso. Tirou horas e horas dos meus dias em frente ao computador, mas eu vejo como sempre vi que todo o esforço valeu a pena. Por quê? Por sua causa que está lendo isso, eu agradeço bastante a Deus, ao CNTV por ter me dado a oportunidade, ao meu supervisor que muito me ajudou e aos meus leitores pois sem eles eu não teria chegado até aqui. Eu fico muito contente por ter conseguido entreter ao meu público, com o objetivo de missão cumprida. Espero em breve vê-los novamente numa nova história que se Deus quiser será tão bem sucedida quanto "Vendetta".
Atenciosamente, Rodrigo F. Thomé