Capítulo 13

Capítulo 13

Anteriormente em Vendetta...

Eleonora fica histérica, Cristiano e Beatriz se beijam novamente, Eleonora vai até a casa de Beatriz e a ameaça além de soltar Toby e quase esfaquear Beatriz, Uma cigana profetiza para Olavo e Henrique uma grande tragédia na vida deles, Beatriz conta para Cristiano do que Eleonora fez, Eleonora totalmente surtada joga seu carro em cima de Catarina.

CENA 1. RUA DA CASA DOS MARCONDES. EXTERIOR. NOITE

Eleonora continua rindo desequilibrada em seu carro o acelerando. Um tempo depois, uma mulher entra na avenida e vê Toby ao lado de Catarina que está desmaiada.

MULHER - Meu Deus! Que coisa horrível!

A mulher pega um celular e liga para o Samu.

MULHER - Alô, tem uma mulher aqui que ela tá desmaiada ou morta, sei lá aqui no meio da rua! Parece que sofreu algum acidente! Ótimo, pelo amor de Deus venham logo!

CENA 2. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE

Eleonora entra sorrindo bastante, a sala já está toda limpa, uma faxineira está varrendo a sala. Sandro entra na cozinha e vai até Eleonora.

SANDRO - Você pode me explicar por acaso o que tá acontecendo aqui?

ELEONORA - Ah... Isso aí? Grande bobagem! A faxineira já limpou não é? Então.

SANDRO - Mas por que isso? Primeiro você sai daqui transtornada e volta assim... Tendo um ataque de risos! O que aconteceu?

ELEONORA - (Tirando o sorrisso do rosto) O Cristiano me abandonou por causa da assassina do meu irmão!

SANDRO - (Surpreso) Filha, aquela mulher matou seu irmão em legítima defesa!

ELEONORA - (Gritando) NÃO MATOU NÃO! Eu já disse que ela não matou!

SANDRO - O que você fez Eleonora... (Incrédulo) Você não fez alguma coisa contra a moça?

Eleonora ri.

SANDRO - Eleonora...

ELEONORA - (Bocejando) Bom pai, agora eu vou dormir, to morrendo de sono! Amanhã nos falamos tá?

SANDRO - Eleonora volta aqui!

Eleonora sobe e não dá atenção. Sandro se senta incrédulo.

SANDRO - Mãe de Deus! Minha filha se tornou uma bandida!

CENA 3. CASA DE ORLANDO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. NOITE

O celular de Beatriz toca, ela atende.

BEATRIZ - Alo...

CRISTIANO - Quem é?

BEATRIZ - Uma vizinha minha... (Para a vizinha) O quê? (Pasma) Atropelada! E o Toby tava junto! É claro é to indo aí ver ela e depois passo aí pra pegar o Toby, obrigado!

Beatriz desliga o celular.

CRISITANO - O que foi?

BEATRIZ - Uma vizinha minha foi atropelada, a Catarina, ela salvou o Toby de ser atropelado e foi atropelada no lugar dele, to indo pro hospital.

CRISTIANO - Perai, eu vou com você!

BEATRIZ - Vou avisar a Esperança.

Beatriz e Cristiano saem rápidamente e apressados.

CENA 4. HOSPITAL. SALA DE ESPERA. INTERIOR. NOITE

Esperança, Beatriz e Cristiano estão na sala de espera do hospital aflitos.

BEATRIZ - Tadinha da Catarina! Foi atropela pra salvar a vida do Toby!

ESPERANÇA - Tudo isso por causa daquela bruaca da Eleonora! Se ela não tivesse soltado o Toby...

CRISTIANO - Isso se não foi ela que atropelou, tem mais essa.

BEATRIZ - Será que ela seria capaz?

Um médico entra na sala de espera e vai em direção à Beatriz, Cristiano e Esperança.

MÉDICO - Felizmente a Catarina ela acordou, vocês podem vê-la rapidamente, ela precisa de repouso...

BEATRIZ - Ela tá bem?

MÉDICO - Ela precisa de alguns cuidados, o ferimento dela não foi dos mais leves...

BEATRIZ - Obrigado.

Beatriz, Esperança e Cristiano vão até o quarto de Catarina que está um tanto machucada.

BEATRIZ - Catarina! Graças a Deus você tá bem!

CATARINA - Foi por pouco... Eu achei que ia morrer!

ESPERANÇA - Que coisa horrível!

BEATRIZ - Você sabe ou faz ideia de quem te atropelou?

Catarina se lembra:

Catarina olha para Toby latindo desesperado. Catarina rapidamente solta seus cachorros que correm pela calçada, Catarina corre pelo asfalto e se joga perto de Toby e o empurra para longe. Eleonora vê Catarina.

ELEONORA - PERFEITO! Vou me livrar de duas pragas de uma vez só!

CATARINA - (Gritando) NÃO!

Eleonora joga o carro em cima de Catarina que cai desarcordada.

BEATRIZ - Bom, agora vamos te deixar descansar tá?

CATARINA - Ok, obrigado viu!

BEATRIZ - Obrigada você!

Beatriz e Esperança abraçam Catarina, elas e Cristiano saem do quarto.

CATARINA - Eleonora, Eleonora, agora você foi longe demais!

CENA 5. AVENIDA PAULISTA (SP). EXTERIOR. NOITE

Henrique e Olavo continuavam passeando pela Avenida Paulista que estava um tanto movimentado, até demais para uma noite de semana. O celular de Henrique toca, Henrique repara num número desconhecido.

OLAVO - Quem é?

HENRIQUE - Número desconhecido...

OLAVO - Atende... Vai que é algo importante?

Henrique atende, ao celular é Álvaro.

HENRIQUE - Alo.

ÁLVARO - Alo, eu sou um dos funcionários da faculdade, eu achei um livro aqui com seu nome e seu telefone de contato, é um livro de sociologia, é melhor você vir buscar ainda hoje se possível porque eu vou sair do Campus e vai que roubam...

HENRIQUE - Claro, claro! Eu to indo aí, já chego!

ÁLVARO - Eu te espero!

Henrique desliga o celular.

OLAVO - O que foi?

HENRIQUE - Eu preciso pegar um livro que eu esqueci na faculdade...

OLAVO - Deixa lá amanhã você pega...

HENRIQUE - Não, é melhor eu ir hoje não tenho nada pra fazer mesmo..

OLAVO - Ok, quer que eu vá com você?

HENRIQUE - Não precisa não, amanhã nos falamos?

OLAVO - (Abrindo um sorrisso) Claro!

Olavo e Henrique se abraçam forte, Olavo e Henrique sentem algo extremamente forte quando se abraçam, como se fosse um precentimento. Henrique e Olavo vão cada um para o seu lado, sempre virando de costas e olhando um para o outro, até que ambos somem em meio as outras pessoas.

CENA 6. ESTACIONAMENTO DA FACULDADE. EXTERIOR. NOITE

Álvaro e Alcides estão encostados em carros, Alcides segura uma câmera fotográfica e Álvaro que segura um livro de sociologia está um tanto nervoso.

ALCIDES - Tá nervoso Álvaro?

ÁLVARO - É claro! Eu nunca dei em cima de outro homem antes.

ALCIDES - Se vira aí, minha parte é fotografar! E parabéns pela ideia de gênio de roubar o livro do Henrique e chamá-lo pra cá! Isso tem que dar certo!

Henrique se aproxima. Álvaro o vê.

ÁLVARO - Se esconde logo atrás do carro, anda!

Alcides se esconde atrás de um carro, Henrique se aproxima de Álvaro.

HENRIQUE - Oi, cadê meu livro?

ÁLVARO - Tá aqui.

Álvaro entrega o livro.

HENRIQUE - Estranho, nunca te vi por aqui... Mas não sei porque, acho que te conheço de algum lugar...

ÁLVARO - É que eu sou novo aqui! Comecei hoje à tarde como sec, ainda não sei como funciona direito.

HENRIQUE - Obrigado.

ÁLVARO - Espera! Você pode me indicar direito como funciona as instalações daqui?

HENRIQUE - Sim, é claro!

Henrique aponta o braço para frente.

HENRIQUE - Ali...

Álvaro pega o braço de Henrique e passa em torno de seu pescoço, Henrique mau percebe, Alcides fotografa.

HENRIQUE - E depois também, virando ali você vai dar na sala do diretor...

Álvaro passa a mão no bumbum de Henrique.

HENRIQUE - Opa! Isso aí não! Eu sou comprometido cara...

ÁLVARO - Vem aqui!

Álvaro agarra Henrique enquanto Alcides tira várias fotos. Álvaro põe a boca na orelha de Henrique e começa a mordiscar, Henrique tentando lutar, depois Álvaro aproxima sua boca da boca de Henrique que tenta relutar. Enquanto Alcides fotografa tudo.

HENRIQUE - Me solta cara! Me solta!

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CENA 7. STOCK-SHOTS. EXTERIOR. NOITE/ DIA

A noite cai, aos poucos as luzes na maior parte da cidade vai se apango, o transito vai ficando mais vazio... A noite ferve em algumas boates e a cidade segue seu ritmo normal de uma madrugada, logo o sol aos poucos vai nascendo lindamente e acordando a grande metropóle.

CENA 8. CASA DOS MARCONDES/ SALA DE JANTAR. INTERIOR. DIA

Henrique, Beatriz e Esperança estão tomando café da manhã sentados à mesa. Conversando harmoniosamente.

BEATRIZ - Então quer dizer que o tal cara te agarrou, te beijou e te tocou à força?

HENRIQUE - Exatamente! Tudo foi muito estranho e aquela história do livro foi só um pretexto com certeza!

ESPERANÇA - Eu vou pra faculdade, mas antes vou passar na casa da nossa prof de sociologia.

HENRIQUE - Eu também, mas eu vou mais cedo porque quero falar com o nosso diretor sobre isso, essa história tá esquisita demais pro meu gosto!

BEATRIZ - E eu vou pra financeira! Depois pra facul.

Beatriz está tirando a mesa, quando a campainha toca. Esperança vai atender, quando abre dá de cara com Catarina na porta segurando Toby, Beatriz vai até a porta e pega Toby.

BEATRIZ - Catarina! Toby! Entrem por favor, que bom que estão bem!

Catarina entrega Toby à Beatriz.

BEATRIZ - Obrigado! Entra, toma café aqui com a gente!

CATARINA - Não, obrigado, já tomei... Além de dizer que agora eu estou bem e devolver o Toby que ontem não deu pra vocês pegarem, eu vim saber como que esse fofo saiu daqui.

BEATRIZ - A Eleonora Martinelli, ex-namorada do Cristiano e irmã do cara que eu matei veio aqui, bagunçou toda minha casa, estorou porta, portão e o deixou aberto pro Toby sair, e quando eu cheguei aquela maluca apontou uma tesoura pra mim! Eu juro que achei que ela ia me matar!

CATARINA - Então foi a Eleonora...

BEATRIZ - Você a conhece?

CATARINA - Isso não importa, mas Beatriz acredite você não vai querer ser inimiga da Eleonora, você não vai querer...

BEATRIZ - Catarina você tá muito estranha... O que você sabe dela?

CATARINA - Isso também não importa, mas você, pelo seu bem e da sua família confia em mim, você não querer estar no caminho da Eleonora... Bom, agora eu tenho que voltar pra minha casa e repousar um pouco.

Catarina sai, Beatriz coloca Toby no chão e fica um tanto pensativa.

HENRIQUE - Credo! Mas a Eleonora realmente não é flor que se cheire não!

ESPERANÇA - Eu vou indo.

HENRIQUE - Eu também...

Esperança e Henrique se despedem de Beatriz e saem, Beatriz continua amedrontada.

CENA 9. CONDOMINIO/ PISCINA. INTERIOR. DIA

Sandro está andando pela piscina do condominio quando encontra Alcides.

ALCIDES - Aqui estão as fotos... Serviço profissa!

SANDRO - Sei não, eu sinto de que algo grave vai acontecer vai acontecer por causa dessa nossa armação.

ALCIDES - Eu e o Álvaro fizemos nossa parte, agora você decide o que faz com isso, se quiser queimar, dar pro Olavo ou jogar pelo alto... As fotos são suas.

SANDRO - Valeu, a outra parte do dinheiro já está na sua conta e na do Álvaro.

Sandro sai da piscina e caminha em direção à casa de Olavo no condominio.

CENA 10. FACULDADE/ SALA DE MARCELO. INTERIOR. DIA

Apenas Henrique está na sala de Marcelo, totalmente aflito. Marcelo entra.

MARCELO - O que foi Henrique, tudo bem?

HENRIQUE - Não pra ser cincero, reitor.

MARCELO - O que há?

HENRIQUE - Ontem eu recebi uma ligação de um funcionário daqui, era de noite ele queria me encontrar no estacionamento  pra me dar o meu livro, que supostamente eu esqueci aqui... Era de noite e a gente se encontrou no estacionamento...

MARCELO - Perai! Se alguém encontrar algo tem que deixar nos achados e perdidos ou comunicar à pessoa para que ela fique alertada de que seu pertence está aqui e não chamar a pessoa pra se encontrar com ela...

HENRIQUE - Continuando, quando eu cheguei aqui ele começou a passar a mão pelo meu corpo, me agarrou a força, me beijou e me tocou, ele quase me estuprou.

Marcelo fica perplexo.

HENRIQUE - Ele pra me manter aqui disse que era faxineiro novo que tinha sido contratado ontem de tarde por vocês.

MARCELO - Não Henrique, a última pessoa que contratamos foi um novo zelador, há duas semanas atrás. Você foi vítima de uma armação!

Henrique se lembra:

Henrique desce as escadas, começa a ouvir a conversa de Sandro e Alcides e se esconde atrás da parede.

ALCIDES - Amanhã eu vou te apresentar o cara que vai te ajudar no plano contra o namorado do seu filho.

SANDRO - Espero que ele seja competente!

ALCIDES - É sim!

HENRIQUE - Agora sim, tudo faz sentido...

MARCELO - O quê?

HENRIQUE - Valeu Marcelo, to indo!

Henrique sai correndo da sala. Logo após Natacha entra.

NATACHA - O que aconteceu com o Henrique?

MARCELO - Eu não sei... Ele chegou com uma conversa maior estranha, já te explico tudo... Vou mandar passa um cafézinho pra gente.

NATACHA - Marcelo vem jantar hoje na minha casa?

MARCELO - Claro amor! Às 8 eu tô lá.

NATACHA - Obrigado, é que eu to muito carente sabe?

MARCELO - Sei! Eu terei prazer em acabar com sua carência!

Marcelo se aproxima de Natacha e a agarra, Natacha e Marcelo se beijam.

CENA 11. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. DIA

Olavo desce as escadas, apenas Eleonora está no sofá.

ELEONORA - Vai onde Olavo?

OLAVO - Não que eu te deva satisfações... Mas eu vou fazer na padaria.

ELEONORA - Poxa Olavo! Eu to te tratando bem, até encobri o estrago que você fez na minha cara!

OLAVO - Bom, to saindo!

Olavo sai. Alguns instantes depois entra Catarina furiosa pela porta.

CATARINA - Eu tentei esquecer que você existe, mas de novo o destino fez questão de cruzar nossos caminhos, dessa vez literalmente.

ELEONORA - CATARINA!?

CATARINA - Sua vadia! Eu vi você na direção, você ia atropelar eu e o cachorro da Beatriz.

ELEONORA - Como pode, depois de tanto tempo ainda lembrar de mim?

CATARINA - Eu JAMAIS vou esquecer o que aconteceu! Eu NUNCA vou esquecer da sua carinha, seu rostinho está bem marcado na minha mémoria! Eu só vim aqui pra te avisar que você não vai mas fazer à ninguém a minha volta, senão todos saberão quem realmente é Eleonora Martinelli da Costa Fonseca.

Catarina sai furiosa.

ELEONORA - (Furiosa) VACA! Me deixou de mãos atadas! Mas deixa estar... O que é dela está por vir!

CENA 12. ESTRADA QUALQUER. INTERIOR. DIA

Henrique está dirigindo na estrada apressado.

HENRIQUE - Deus queira que quando eu chegar não seja tarde! Eu preciso falar da armação pro Olavo!

Henrique pega o celular e liga para Olavo, a ligação cai na caixa postal. Henrique desliga.

HENRIQUE - (Aflito) Droga, droga, droga!

Henrique aperta várias vezes seguidas a buzina.

CENA 13. CASA DE OLAVO/ SALA DE ESTAR. INTERIOR. DIA

Olavo chega da padaria. Sandro está na sala fingindo estar com "cara de velório", segurando o envelope que Alcides o deu em mãos.

OLAVO - Pai o que foi?

SANDRO - Filho... Eu tentei te avisar que aquele garoto não prestava, mas você não quis me ouvir!

OLAVO - Tá falando do quê?

SANDRO - Eu recebi essas fotos do Henrique.

Sandro entrega o envelope para Olavo. Olavo abre o envelope e vê uma foto de Álvaro se esfregando em Henrique, outra de Álvaro com a mão em volta de Henrique, outra com Álvaro passando a mão em Henrique e vice versa e outra com Álvaro e Henrique a ponto de se beijaram. Olavo fica incrédulo.

OLAVO - Não... Isso não pode ser verdade!

SANDRO - Mas infelizmente é!

OLAVO - (Com lágrimas nos olhos) Aquele canalha estava me enganando o tempo inteiro!

Olavo vai para a cozinha pegar a chave do seu carro com as fotos em mãos.

ELEONORA - (Cinica) Vai aonde maninho?

OLAVO - VÁ PRO INFERNO!

SANDRO - Olavo, volta aqui! OLAVO!

Olavo sai da casa com o envelope em mãos furioso, Olavo entra num carro e sai à toda velocidade, uma vizinha observa. Eleonora vai até a sala e observa Olavo saindo do condominio à toda velocidade.

SANDRO - Sei não, eu to com um péssimo pressentimento!

ELEONORA - O que tá feito tá feito! Agora é só esperar os resultados que vem à seguir.

Alguns minutos depois o carro de Henrique entra no condominio, Henrique desce do carro e vai falar com a vizinha, Eleonora e Sandro não o vêem.

HENRIQUE - Você viu o Olavo, o que aconteceu com ele?

VIZINHA - Ele saiu daqui transtornado com umas fotos nas mãos!

HENRIQUE - Essa não! Valeu!

Henrique entra no carro e parte à toda velocidade.

HENRIQUE - Ele só pode estar a caminho da faculdade!

CENA 14. AVENIDA QUALQUER. INTERIOR. DIA

Olavo está andando por uma avenida extremamente movimentada, o carro de Olavo está em alta velociodade, Olavo está totalmente transtornado. O carro passa num sinal vermelho e quase bate em outro, andando mais um longo trecho o sinal fecha e o carro por pouco não passa.

OLAVO - Desgraçado! Traira! (Lacrimejando) Ele me traiu o tempo todo! (Gritando lacrimejando) COMO EU PUDE SER TÃO BURRO?

O sinal abre Olavo acelera o carro com toda a velocidade, Olavo perde o controle do carro, o carro cai de um alto barranco às margens da avenida. Olavo está sangrando, muito ferido, preso nas ferragens, a gasolina começa a vazar do carro. Olavo começa a chorar desesperado. Henrique chega à avenida, ele vê que um monte de gente está em torno do barranco, ele desce e vai até lá.

HENRIQUE - (Aflito) O Olavo!

Sem pestanejar Henrique desce o barranco desesperado gritando o nome de Olavo, até chegar perto do carro. Olavo está quase desmaiando de dor e o combustível está perto de começar a incendiar.

HENRIQUE - Olavo! Eu vou te ajudar! Você vai sair dessa!

Henrique começa a tentar tirar Olavo das ferragens.

OLAVO - (Gritando) SAI DAQUI! Eu to com nojo de você! (Chorando) O tempo inteiro você me enganou... Você mentiu pra mim, me traiu!

HENRIQUE - Isso foi uma só armação!

OLAVO - Eu vi as fotos Henrique, eu to com nojo de você! (Debilitado) Eu te odeio Henrique, (Gritando debilitado) EU TE ODEIO!

Henrique começa a chorar tentando incansável tirar Olavo das ferragens, a essa altura o carro já começou a pegar fogo. Olavo desmaia. O carro cada vez mais começa a pegar fogo, até que explode arremessando Henrique para longe.

HENRIQUE - (Gritando desesperado) OLAVO!

 

A cena congela em efeitos avermelhados no rosto de Henrique desesperado, olhando para o carro de Olavo em chamas.

https://www.youtube.com/watch?v=x_UL-Ud5MPo

 

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO