Bem e o Mal - Episódio 10
Pobre Taís!
1/Parque nacional da Tijuca. Int. Tarde
Aline pega Júlio e o leva para casa. Aline o deita no sofá.
Aline: Eu não gosto de usar meu poder... Mas é um caso de vida ou morte!
Aline aquece as mãos que ficam com áurea branca. Aline passa as mãos pelo corpo de Júlio que se regenera.
Aline: Ufa! Ele está à salvo agora.
Júlio, agora, está dormindo tranquilamente.
2/Casa dos inumanos do bem. Int. Tarde
Taís: Não, não pode ser! Eu não matei o Júlio! EU SOU INOCENTE!
Fernando: Taís, não reaja a prisão será pior para você!
Taís: Eu não posso ser presa por um crime que não cometi! (Chorando) Eu juro por Deus que EU NÃO MATEI O JÚLIO! Você é um capacho do Cérebro, não é?
Léo: Calma Taís, será provado que você é inocente.
Fernando pega uma pulseira e coloca no pescoço de Taís, a pulseira se fecha. Fernando algema Taís.
Léia: (Chorando) Pelo amor de Deus seu delegado! Minha filha seria incapaz de matar o Júlio!
Murilo: Eu não acredito que ela tenha matado o meu filho! Soltem ela, ela é inocente!
Carla: Ela ficou com a gente o tempo todo aqui! Não pode ser.
Marcos: Não mesmo!
Roseli: ELA NÃO MATOU NINGUÉM!
Fernando: Matou sim! As provas periciais não mentem! No tribunal essas provas terão mais créditos que todos vocês suas aberrações assassinas, juntas!
Mauricio: Não fala assim com eles! Você não tem esse direito Fernando.
Fernando: (Exaltado) O que foi seu policialzinho de quinta categoria? Tá recentido com a dorzinha deles? Quando um deles acertar um raio no meio da tua fuça você vai ver!
Mário: Você é um capacho do Cérebro! Os meus alunos não mataram um ao outro! Eu ponho minha mão no fogo por eles. A gente vai processar você seu corrupto, todos aqui estão de prova do modo que você está nos tratando.
Fernando: Um professorzinho de quinta, 7 aberrações e um trio de policialzinhos mequetrefe acham que vão conseguir me ferrar? (Rindo) Tem até graça!
3/Emissora de tv. Camarim de Guilhermina. Int. Tarde
Guilhermina está com uma foto de Júlio no topo da mesa, abaixo há fotos de Juliano, Cris, Flávio, Taís, Roseli, Marcos, Vinicius, Carla, Oliver e Olivia.
Guilhermina: Qual desses te matou hein Júlio?
4/Casa dos inumanos do bem. Int. Tarde
Fernando leva Taís para fora da casa e a põe numa viatura, enquanto Taís reluta, em vão.
Fernando: Não adianta lutar sua piranha! Você vai pro xadrez assassina!
Léo: A gente vai processar o Fernando.
Marcos: Por agora, que dane-se aquele delegado, o que interessa agora é provar a inocência da Taís!
5/DECM. Carceragem feminina. Int. Tarde
Taís entra na carceragem sendo arrastada por Fernando. Fernando abre uma cela e joga Taís dentro com tudo, Taís cai no chão.
Fernando: Fica aí, aberração vagabunda!
6/Casa de Aline. Sala de estar. Int. Fim de tarde
Júlio acorda, Aline entra segurando um copo de água.
Aline: Ufa! Finalmente acordou, achei que você tava morto!
Júlio: O que aconteceu?
Aline: Não sei, tudo o que eu vi foi você todo arrebentado aos meus pés me pedindo ajuda.
Júlio: É claro, agora me lembrei de tudo! Você é inumana...
Aline: Sim e com muito orgulho.
Júlio: Eu também sou!
Aline: Sério, que bom! Qual o seu nome?
Júlio: Júlio Oliveira Diniz.
Aline: Você tá morto!
Júlio: O quê? Como? Eu to aqui, vivinho da silva!
Aline: Te jogaram de um penhasco com seu carro que explodiu, e até já prenderam preventivamente sua assassina!
Júlio: A Cris foi presa?
Aline: Cris? A capacha do Cérebro? Não! Quem te matou, segundo a pericia, a polícia e a mídia foi a Taís!
Júlio: (Espantado) TAÍS!?
7/Casa dos inumanos do mau. Int. Noite
Cris, Juliano e Flávio estão conversando com Cérebro via vídeo conferência.
Cérebro: Perfeito! Mas eu sugiro que vocês encontrem o Júlio e rápido, só vou ter certeza quando encontrar o cadáver dele.
8/Casa de Aline. Sala de estar. Int. Noite
Aline: Nossa! Pelo que você tá me contando armaram pela sua amiga!
Júlio: Armaram mesmo! Aqueles desgraçados, eu tenho que voltar e tirar a Taís da cadeia.
Aline: Não mesmo, agora você tem de morrer mesmo! Com direito a cadáver, enterro e tudo mais!
Júlio: Como assim?
Aline: É simples, você vai ficar aqui na minha casa junto comigo, escondido de tudo e de todos, se aqueles capachos do Cérebro...
Júlio: Você os conhece?
Aline: Claro! Eu estou aqui por causa deles... Mas isso já é uma outra história que um dia eu te conto, continuando... Se eles não encontrarem seu corpo a Taís pode ser inocentada e eles podem matá-la para impedir isso, além deles também continuarem a te procurar para me matar. Ou seja se você não aparecer morto você vai por a sua vida, de sua família e de seus amigos em risco.
Júlio: Como eu vou aparecer morto?
Aline: Mágia!
Júlio: Como assim?
Aline: Eu vou te clonar através de uns truques de mágia que também são meu poder e eu mato seu clone.
Júlio: Você vai me matar?
Aline: Não, ao seu clone. Vamos lá então.
Aline rápidamente pega várias velas e põe de frente ao espelho, formando um corredor com 10 velas, Júlio fica de frente para o espelho, entre as velas. Aline pega umas 5 velas e formam um círculo. Aline se senta dentro de círculo, bate palmas e apaga todas as luzes, apenas as velas iluminam o ambiente, Aline pega um grande livro e abre numa página. Aline começa a recitar palavras estranhas em dialeto. Aline bate uma palma, as luzes ascendem, as velas se apagam, o livro se fecha. Aline se levanta e se depara com outro Júlio ao lado do verdadeiro.
Aline: Conseguimos!
Júlio vira e fica espantado ao se deparar com o clone.
Júlio: Nossa! Ele tem coração? Ele pensa? Ele é como eu!?
Aline: Ele é uma pessoa, só que é uma cópia sua!
O clone de Júlio vai se afastando e se aproxima da porta.
Júlio: Não podemos...
Aline: Fala baixo, se ele ouvir estamos fritos, ele foge daqui e estamos ferrados! (Para o clone) Volta aqui querido, volta.
Clone: Oi, pra quê? Quem é você?
Aline: Volta aqui, volta.
Aline pega uma almofada e esconde atrás. O clone se aproxima dela, ela passa uma rasteira nele e o joga no sofá.
Clone: Ah!
Aline o sufoca com a almofada, o clone reluta desesperado, enquanto Júlio lacrimeja. O clone para de relutar, Aline tira a almofada e se depara com o clone de Júlio está morto.
Aline: Está morto...
Júlio: (Lacrimejando) Agora, de fato, eu estou morto
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